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Archive for the ‘Infectologia’ Category

O outono chegou, e com ele o fantasma da Influenza H1N1.

Neste ano temos novidades quanto à prevenção da famosa gripe: além da lavagem de mãos, do álcool-gel (sucesso absoluto de vendas!) e dos lencinhos descartáveis, chega até nós a vacina. Ufa! Será que não precisaremos mais lavar as mãos???

Brincadeiras à parte, a campanha de vacinação chegou, está indo de vento em popa, toda a população ávida para receber sua dose. Mas, como sabemos, vacinação em massa significa aumento dos casos de reações adversas, e é bom estarmos preparados para os casos que vão – ou já estão – batendo à nossa porta. A ANVISA lançou, em 12 de março, a versão atualizada do Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação – H1N1. Nele, podemos obter informações sobre os tipos de vacinas aplicados, esquema vacinal para os diversos grupos populacionais e, é claro, os eventos adversos esperados e como lidar com eles.

Também no grupo de protocolos atualizados, o Ministério da Saúde lançou, em 25 de março, o Protocolo para o Enfrentamento à Pandemia de Influenza Pandemica (H1N1) – Ações da Atenção Primária à Saúde. Imprescindível para quem atua no front: Ambulatórios, Centros de Saúde, Pronto Atendimentos e Pronto Socorros.

Para nós, profissionais da saúde, a prevenção passa pela vacina – e também pela informação atualizada. Previnam-se!

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Enquanto aqui no Brasil se discute a venda livre de medicamentos nas farmácias, os europeus estudam os resultados de campanhas públicas orientando médicos e população sobre o uso racional de antibióticos.

Em um artigo publicado na Lancet, pesquisadores da Bélgica, Holanda e Suíça realizaram um estudo para identificar e rever as características e resultados de 22 campanhas realizadas em nível nacional ou regional em países de alta renda entre 1990 e 2007 que tinham como finalidade educar o público quanto ao uso apropriado dos antibióticos fora do hospital.

A intensidade das campanhas foi muito variável, desde anúncios simples na internet até extensas campanhas em veículos de massa. Apenas 1 campanha não atacou simultaneamente o público e os médicos.

A maioria das campanhas que foram formalmente avaliadas causou uma redução aparente no o uso dos antibióticos, porém o efeito sobre a resistência microbiana não pode ser avaliado de forma adequada neste momento.

A conclusão foi que embora as intervenções mais efetivas e os potenciais eventos adversos permaneçam desconhecidos, as campanhas públicas provavelmente podem contribuir para um uso mais cuidadoso dos antibióticos pelos pacientes, pelo menos nos países que mais prescrevem.

Espero que em breve cheguemos lá!

(Fonte: Clipping Bibliomed)

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porcoO Ministério da Saúde atualizou seu Protocolo para o atendimento e vigilância da Influenza A (H1N1) em 05/08/2009. A grande novidade é a descentralização do fornecimento do oseltamivir para os casos em que a medicação está indicada – grupos de risco ou quadros clínicos mais graves.

Com isso, todos os médicos poderão prescrever o antiviral se assim considerarem necessário.

Por um lado, evita-se a aglomeração de pessoas doentes em busca da medicação nos hospitais de referência. Por outro, espera-se dos colegas o bom senso na prescrição da medicação.

E tentarmos, mesmo diante da enorme pressão da demanda e do pânico geral, fazer bom uso da palavra, orientando a população sobre a doença, os riscos e benefícios do vangloriado oseltamivir…

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imagesAproveitando o clima do mês dos namorados e de Santo Antônio, trago aqui uma super pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sobre o nosso comportamento sexual (uau!!!!). Nada menos do que 8.000 pessoas foram entrevistadas, entre setembro e novembro do ano passado. Veja aqui o que descobriram sobre você debaixo dos lençóis!

(agradecimentos à  Profª Drª Rose Amaral)

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O Ministério da Saúde modificou aspectos fundamentais do Protocolo de Procedimentos para o Manejo de Casos e Contatos de Influenza A (H1N1), em sua versão IV, atualizado em 02/06/2009. Segundo este documento: “mesmo considerando a limitação dos dados disponíveis, a OMS divulgou novas orientações para o manejo clínico dos casos,” e “foram revistas as definições de caso, visando adaptar as normas da vigilância epidemiológica no Brasil à situação atual”.

Importante o conhecimento destes novos dados.

(agradecimentos à equipe da COVISA – Campinas)

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AmigdaliteNesta época do ano, uma das maiores causas de visitas ao Pronto Socorro é a bendita amigdalite. E quem nunca sofreu com uma?

O grande dilema para quem está lá, na porta do PS, é a etiologia da infecção. Viral ou bacteriana? Prescrever ou não prescrever antibióticos?

Para dar uma ajudinha nestas respostas, selecionei dois artigos. O primeiro é um trabalho feito em 2004 (porém ainda muito válido) por pediatras da Santa Casa de São Paulo. Nele, foi visto que apenas 24,4% das culturas de orofaringe foram positivas para Streptococcus pyogenes (beta hemolítico do grupo A), o grande vilão da febre reumática. O segundo é uma Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre a conduta em crianças e adolescentes com faringoamigdalites. A SBP facilitou um pouco as coisas, mostrando em quais características clínicas podemos nos basear para o tratamento, visto que não é em qualquer serviço que dispomos de cultura de orofaringe e/ou testes rápidos, e também a demora relativa para que a cultura mostre o resultado. Enfim, determinou alguns casos em que seria realmente importante a coleta de material para cultura, obviamente a minoria.

Vale a pena ler antes do próximo plantão!

(agradecimentos à Prof. Dra. Tânia Quintella)

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O Ministério da Saúde publicou, em 10/05/2009, um novo protocolo de procedimentos em influenza H1N1. Em relação à versão anterior, este documento detalha as ações a serem tomadas junto aos contatos de pacientes suspeitos, indicação e conceituação de quarentena e isolamento domiciliar.

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otoscopiaUm dos grandes dilemas na Pediatria: tratar ou não tratar uma OMA com antibióticos? Separo aqui 2 artigos interessantes sobre o assunto. Um deles faz parte do IV Manual de Otorrinolaringologia da IAPO (Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology), e o outro, escrito pelo Prof. Dr. Jayme Murahovschi, está na revista Pediatria, publicada pela USP.

Enfim, como diriam nossos professores: a clínica é soberana. Nada como uma boa anamnese e um bom exame físico para que tenhamos segurança na prescrição. E lembrar que não é sinal de fraqueza pedir aos pais uma nova visita em 24 horas para reavaliar o quadro, se no início ele parecer indefinido. Fraqueza é prescrever antibiótico sem necessidade e contribuir para a temida resistência bacteriana, lembrando que ela pode ocorrer também em nossos filhos…

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O Ministério da Saúde publicou ontem (06/05/2009) o Protocolo de Procedimentos em relação à Influenza H1N1. As recomendações contidas neste protocolo vão desde indicações de isolamento até o uso de EPI’s. Importante tê-lo à disposição nos serviços de saúde, para consulta rápida.

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O site do CREMESP acaba de divulgar um informe bem completo sobre a Influenza A, elaborado pelo CVE-SES de São Paulo. vale a pena dar uma espiadinha e se manter atualizado.

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