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Archive for the ‘Medicina da Família e Comunidade’ Category

O outono chegou, e com ele o fantasma da Influenza H1N1.

Neste ano temos novidades quanto à prevenção da famosa gripe: além da lavagem de mãos, do álcool-gel (sucesso absoluto de vendas!) e dos lencinhos descartáveis, chega até nós a vacina. Ufa! Será que não precisaremos mais lavar as mãos???

Brincadeiras à parte, a campanha de vacinação chegou, está indo de vento em popa, toda a população ávida para receber sua dose. Mas, como sabemos, vacinação em massa significa aumento dos casos de reações adversas, e é bom estarmos preparados para os casos que vão – ou já estão – batendo à nossa porta. A ANVISA lançou, em 12 de março, a versão atualizada do Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação – H1N1. Nele, podemos obter informações sobre os tipos de vacinas aplicados, esquema vacinal para os diversos grupos populacionais e, é claro, os eventos adversos esperados e como lidar com eles.

Também no grupo de protocolos atualizados, o Ministério da Saúde lançou, em 25 de março, o Protocolo para o Enfrentamento à Pandemia de Influenza Pandemica (H1N1) – Ações da Atenção Primária à Saúde. Imprescindível para quem atua no front: Ambulatórios, Centros de Saúde, Pronto Atendimentos e Pronto Socorros.

Para nós, profissionais da saúde, a prevenção passa pela vacina – e também pela informação atualizada. Previnam-se!

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coceiraApós um longo período de recesso, retomo meus queridos posts com um assunto que dá até uma coceirinha….!

Pesquisadores australianos publicaram recentemente, no Archives of Dermatology, um estudo em que procuraram avaliar longitudinalmente a relação entre doença cutânea e morbidade psicológica em mulheres jovens, testando a hipótese de que morbidade psicológica (depressão, ansiedade e estresse) é fator causal de doença cutânea.

O “Estudo Australiano Longitudinal de Saúde da Mulher“, um estudo comunitário, foi desenhado para investigar múltiplos fatores que acometem a saúde e o bem-estar de mulheres em um período de mais de 20 anos. Dados de três pesquisas (realizadas em 2000, 2003 e 2006) foram analisados. Participaram deste estudo mulheres com idade entre 22 e 27 anos na época da primeira pesquisa, randomicamente selecionadas do banco de dados do Medicare Nacional Australiano. O número de participantes das pesquisas dos anos 2000, 2003 e 2006 foram iguais a 9688, 9081 e 8910, respectivamente.

Nas pesquisas de 2000, 2003 e 2006, a prevalência de doenças da pele foi igual a 24,2%, 23,9% e 24,3%, respectivamente. Nos modelos de equação de estimativas longitudinais generalizadas multivariadas, sintomas depressivos e estresse (ao contrário de ansiedade) associaram-se significativamente às alterações cutâneas (P < 0,005). Os pesquisadores concluíram, então, que os achados da relação entre depressão e estresse à doença cutânea podem ter implicações clínicas consideráveis, incluindo implicações para intervenções psicológicas adjuvantes no tratamento de pacientes com doenças cutâneas.

O artigo original  The relationship between psychiatric illnesses and skin disease é exclusivo para assinantes do Archives of Dermatology.

(resenha fornecida pela Medical Services)

 

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Hemoglobina01

O Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada (Hb A1C) da Sociedade Brasileira de Diabetes publicou seu documento oficial de Atualização sobre Hemoglobina Glicada para Avaliação do Controle Glicêmico e para o Diagnóstico do Diabetes.

O texto traz um resumo muito interessante sobre o que é essa tal de Hb A1C, quais os valores esperados e sua relação com a glicemia, o real valor de utilizá-la como diagnóstico de diabetes (algo controverso, como vocês poderão ver no texto) e também como padronizar sua medida no laboratório.

Enfim, um posicionamento oficial da fantástica Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) sobre algo que permeia invariavelmente o dia-a-dia do médico clínico.

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pageSerá que a mais nova arma na batalha contra a obesidade está na dispensa da sua cozinha?

Pois é! Pesquisadores japoneses relataram que o vinagre comum parece ativar genes que ajudam a combater a gordura!

O vinagre tem sido descrito há muito tempo como cura para todos os males. A substância tem sido utilizada pela medicina popular desde tempos imemoriais. E as atuais evidências médicas vem lentamente acrescentando credibilidade a algumas dessas reivindicações. Nos últimos anos, as investigações vem sugerindo que a principal substância química do vinagre – o ácido acético – pode ajudar a controlar a pressão arterial e a glicemia; e agora também pode ajudar na perda de peso.

Tomoo Kondo e colaboradores forneceram água e ácido acético a camundongos providos com uma dieta rica em lipídios. Os pesquisadores descobriram que estes ratos desenvolveram muito menos gordura corporal (até 10% menos!) do que aqueles que não receberam o composto de água e ácido acético, apesar de serem mantidos com a mesma dieta.

Acredita-se que o ácido acético ative genes produtores de proteínas que auxiliam na quebra de gorduras.

As conclusões deste trabalho estão programadas para serem publicadas na edição de 8 de julho do Journal of Agricultural and Food Chemistry, e o Akademia Medica aguarda ansiosamente esta publicação para postá-la a todos vocês!

E viva a saladinha – bem temperada!

(fonte: Medscape Family Medicine News)

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