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Posts Tagged ‘Pediatria’

alcoolTudo bem que a Lei Seca parece ter virado lenda, mas ela existe e espero que volte a ser cumprida. Mas não só pela lei, mas pelos muitos danos causados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, principalmente por jovens, vem a necessidade de se conversar muito sobre o assunto com eles. E o melhor lugar para isso é mesmo em casa, com os pais. Mas como falar desse tema delicado com essa faixa etária mais delicada ainda?

Para nos dar uma mãozinha, o CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) preparou uma cartilha para orientar os pais – e também educadores – sobre como abordar o tema nos diferentes grupos etários: de 8 a 11 anos, de 12 a 14 anos, de 15 a 16 anos e de 17 a 18 anos.

Além desse manual, o site traz muitos recursos que podem ser utilizados no dia-a-dia do trabalho com dependentes, desde respostas a perguntas frequentes até entrevistas com profissionais conceituados na área.

Vale a pena baixar a cartilha e xeretar em todo o site!

E tim-tim! Ops….

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imagesQuem faz puericultura sabe a angústia da primeira consulta, quando a mãe diz: “ainda não ficou pronto o teste do pezinho, doutor!”. A preocupação frente a um possível hipotireoidismo congênito às vezes surge, principalmente quando a criança tem um fenótipo, digamos, meio suspeito… Bem, um artigo publicado no Jornal de Pediatria pela equipe da UFMG analisou o perfil clínico dos recém-nascidos com hipotireoidismo congênito no período de 2000 a 2006. Apontam as características clínicas mais frequentes nestas crianças, o que ajuda muito na suspeição mais acurada dos casos, enquanto o exame não chega…

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AmigdaliteNesta época do ano, uma das maiores causas de visitas ao Pronto Socorro é a bendita amigdalite. E quem nunca sofreu com uma?

O grande dilema para quem está lá, na porta do PS, é a etiologia da infecção. Viral ou bacteriana? Prescrever ou não prescrever antibióticos?

Para dar uma ajudinha nestas respostas, selecionei dois artigos. O primeiro é um trabalho feito em 2004 (porém ainda muito válido) por pediatras da Santa Casa de São Paulo. Nele, foi visto que apenas 24,4% das culturas de orofaringe foram positivas para Streptococcus pyogenes (beta hemolítico do grupo A), o grande vilão da febre reumática. O segundo é uma Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre a conduta em crianças e adolescentes com faringoamigdalites. A SBP facilitou um pouco as coisas, mostrando em quais características clínicas podemos nos basear para o tratamento, visto que não é em qualquer serviço que dispomos de cultura de orofaringe e/ou testes rápidos, e também a demora relativa para que a cultura mostre o resultado. Enfim, determinou alguns casos em que seria realmente importante a coleta de material para cultura, obviamente a minoria.

Vale a pena ler antes do próximo plantão!

(agradecimentos à Prof. Dra. Tânia Quintella)

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otoscopiaUm dos grandes dilemas na Pediatria: tratar ou não tratar uma OMA com antibióticos? Separo aqui 2 artigos interessantes sobre o assunto. Um deles faz parte do IV Manual de Otorrinolaringologia da IAPO (Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology), e o outro, escrito pelo Prof. Dr. Jayme Murahovschi, está na revista Pediatria, publicada pela USP.

Enfim, como diriam nossos professores: a clínica é soberana. Nada como uma boa anamnese e um bom exame físico para que tenhamos segurança na prescrição. E lembrar que não é sinal de fraqueza pedir aos pais uma nova visita em 24 horas para reavaliar o quadro, se no início ele parecer indefinido. Fraqueza é prescrever antibiótico sem necessidade e contribuir para a temida resistência bacteriana, lembrando que ela pode ocorrer também em nossos filhos…

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